-Mas não é bem assim, Soph. Ele não merece essa tua preocupação. Ele não é capaz de entender o significado de bons sentimentos. Por favor, eu peço-te... Não! Eu imploro-te para que não o procure nem por decreto! -ordenou.

-Okay! -concordei, um pouco contrariada.

Após essa conversa, fui para o quarto e arrumei as últimas coisas que faltavam em minha mala. Finalizada a tarefa, fiquei alguns minutos só pensando na conversa que tive com Emily e cheguei à conclusão de que ela poderia estar mais do que certa. Afinal de contas, por que eu estava querendo salvar a vida de um cara que havia conhecido em apenas um dia? Isso não era normal, ainda mais vindo de mim.

E assim saímos da casa de Emily às seis e meia, pois o comunicado avisava que deveríamos estar às sete horas para realizar as devidas acomodações e arrumações dos quartos.

Chegamos às seis e quarenta e cinco no Instituto Medic. Lá já havia muita gente no portão, portando bagagens e acessórios, só esperando dar o horário de abertura para que pudessem descobrir a classificação dos quartos.

Emily era a mais impaciente de todas. Andava de lá para cá, perguntando a todos quando o portão abriria e se alguém tinha noção de como seria a classificação. Isso irritou muita gente, pois se ela que era a filha da diretora não sabia de nada, como os alunos normais poderiam saber?

Dadas às sete horas em ponto, o portão foi aberto e assim todos nós, alunos e alguns professores, pegamos nossas bagagens e entramos naquele local que seria por um bom tempo o nosso lar doce lar.

Dirigimos-nos até o local da lista de classificação dos quartos e para minha surpresa,  estava exatamente no mesmo lugar onde havia a lista de classificados. E lá estava escrito:

 

Parte 11